quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

pratica educativa libertadora

A prática educativa tem de ser, em si, um testemunho rigoroso de decência e de pureza. Uma crítica permanente aos desvios fáceis com que somos tentados, às vezes ou quase sempre, a deixar as dificuldades que os caminhos verdadeiros podem nos colocar.( FREIRE, 1996, p 36)

2 comentários:

  1. Encontro Estadual de Estudantes de Pedagogia de São Paulo EPEPe USP revolucionários, reacionários, pelegos e libertadores.

    Quem não está convencido de que todas as manifestações da essência humana, a sensibilidade e a razão, a intuição e os entendimentos, devem ser desenvolvidos para se tornarem predominantes em cada um, passará a vida se esgotando nesta redução desagradável e nunca compreenderá, porque tem tantos inimigos tenazes e porque ele mesmo às vezes também vai confrontar outros como inimigos. Assim, um homem nascido e formado para as assim chamadas ciências exatas, quando estiver no ápice de sua razão – entendimento não compreenderá facilmente que pode haver também uma fantasia sensível exata, sem a qual a arte é impensável. (Goethe, 1998, p. 42.)
    A justificativa da Nossa chapa oposta no EPEPe na USP em 2009, foi apenas para fortalecer a democracia e fomos considerados reacionários quando o resultado da teoria de Saviani encurva a vara e transforma Paulo Freire em burguês. Tudo porque as pessoas pretendem perpetuar suas vaidades como algo que possui máxima importância esquecendo a verdadeira natureza essencial, o de dar identidade ao povo, aquela que lhes foi usurpada por pequenos grupos que pela vaidade se mantém no poder e na opressão transformando o mundo num lugar péssimo de se viver.

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  2. Porque quando nos propomos à mudança o efeito que criamos é a construção da significação da nossa própria realidade em meio aos seres que arrastados evoluem conosco e nos construímos juntos neste grande barco da vida.
    Os estudiosos da Filosofia da ciência demonstraram repetidamente que mais de uma construção teórica pode ser aplicada a um conjunto de dados determinado, qualquer que seja o caso considerado. A história da Ciência indica que, sobretudo nos primeiros estágios de desenvolvimento de um novo paradigma, não é muito difícil inventar tais alternativas. Mas essa invenção de alternativas é precisamente o que os cientistas raro empreendem, exceto durante o período pré-paradigmático do desenvolvimento de sua ciência e em ocasiões muito especiais de sua evolução subseqüente. Enquanto os instrumentos proporcionados por um paradigma continuam capazes de resolver os problemas que este define, a ciência move-se com maior rapidez e aprofunda-se ainda mais através da utilização confiante desses instrumentos. A razão é clara. Na manufatura como na ciência – a produção de novos instrumentos é uma extravagância reservada para as ocasiões que o exigem. O significado das crises consiste exatamente, no fato de que indicam que é chegada a ocasião para renovar os instrumentos. (KUHN, 1987, p.104-105)
    Quanto tudo parece perdido, aí nos encontramos é um paradoxo existencial que temos de exercitar a cada instante para exercitar nossa humildade, solidariedade,amor, compreensão e irmandade social.

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