quarta-feira, 17 de março de 2010

Trabalho de estudo:
Desafios e perspectivas do trabalho interdisciplinar no Ensino Fundamental
Contribuições das pesquisas sobre Interdisciplinaridade no Brasil:
O reconhecimento de um percurso.          

Da auto-natureza interdisciplinar

Dentro de minha realidade atual, pensar interdisciplinarmente é a ponte para um mundo mais próximo de minha natureza verdadeira. Aprender a ser como coloca  o educador, Paulo Freire, no seu transpor para um “aprender a pensar certo” de forma a ampliar o individual para um olhar coletivo dentro da individualidade única de experiência divina e existencial do ser e estar no mundo e no ampliá-lo de forma a apaziguarmos nossos espíritos a ponto de realizarmos uma alteração em nossas consciências de maneira a contemplar as competências amorosas que vem para possibilitar um sentido mais transcendente de nossa existência e ainda permanecer inacabado e em permanente construção e na contrapartida assistir a evolução de nós no ser do outro e reciprocamente.  Como na minha concepção, é natural no ser o ato lúdico e em particular é sofrido o bloqueio gerado por interpretações desfocadas das teorias que envergam ideologias manipuladas ao interesse de estruturas reprodutivistas e alienadas, e que no envolvimento em buscar o norte de erros, bloqueiam o espírito de ousadia natural da curiosidade humana. Ao invés de transpô-la a um pensamento mais sutil e adequado ao convívio que respeita as individualidades e esta respeita a individualidade do corpo único social.
Dar ao exercício da humildade o valor ético de uma integridade pública, que exige rigorosidade e planejamento eficaz observando pacificamente uma espera ativa e que valorize o ser não nos sujeitando a falsas honrarias que fortalecem uma opressão silenciosa, é de extrema necessidade.
Praticar uma postura coerente com um discurso que não está solidificado e abre gratuitamente a possibilidades a um abraço de uma evolução necessária, uma felicidade merecedora e que partilha uma identidade universal de energia de sermos todos um com o grande espírito que nos anima em direção a nossa verdadeira essência mágica, que acredita no poder de um pensamento objetivado e libertador e que sincronize a providência ao necessário, partilhe da natureza única de que nada de real pode ser ameaçado e nada de irreal existe e assim persiste a paz de Deus que faz com que deixemos de temer a nós mesmos porque nos conhecemos e não deixamos que aquilo que não desejamos permaneça em nós, nos tornando seres de integridade ativa que se expande transformando tudo o que vê, que toca, que troca e absorve como um fluido vital. Atento as mensagens únicas de estar atento ao significado de uma existência que se pode transformar num trampolim de possibilidades múltiplas de significados; que no modificar o nosso entendimento a ponto de nos tornarmos luzes que fazem acender a outras luzes obscurecidas pelas suas feridas causadas pelas circunstâncias de um baixo estado de ânimo e da falta do contemplar o horizonte de nós mesmos, fechando-nos no gueto das ilusões que transformam mentiras em realidade e fazem-nos sofrer por sua inconseqüência e ignorância rude de acreditar que é possível ter felicidade individual que escravize o outro para a sua felicidade, se somos todos conectados e necessitamos de integração como podemos acreditar que existe verdade na ilusão daí a necessidade de expandir mesmo que nós, como crianças mimadas e má-educadas por este sistema soframos o desapego, ele é necessário, afinal crescer é um ato conflitante principalmente quando além do natural conflito há um conflito artificial que distorce a coerência de sermos irmãos e de olharmos o próximo como um oponente se eu sou o próximo e ele também sou eu e só há verdade em compreender que não há verdade científica, e que a única verdade está na lucidez de optar por se tornar um ser amplo de possibilidades e isto não é possível fazer sozinho.
Eu reconheço e vejo a graça em uma harmonia e vejo o barulho, assim como o lixo, como uma nota errada ou fora de lugar. Há graça nos desgraçados assim como é preciso reacender a pequena chama que parece estar apagada. Se a humanidade quer beber de uma garrafa fechada precisamos ajudar a despertar o sabor de conhecer o gosto além de distribuir abridor de rolhas para embriagarem-se de sabedoria.
Ousar, porque não se pode viver a vida com medo, contemplar, refletir, contribuir e exercitar para que façamos a prática da práxis na ação durante a vida no vivendo e sendo já que seguir é inevitável e se possível que seja de forma plena para que ninguém tenha que se arrastar mesmo sendo iluminado, ninguém merece conviver no silêncio da mediocridade da falta de argumento de uma atividade patética e sem fundamento, dar significado e ressignificar-se, é absorver do gosto do cotidiano como um palco em transição diária, eu vivo e ensino, aprendo, contribuo, recebo, dôo, e ao mesmo tempo em que preciso melhorar minha postura eu preciso me relacionar, eu preciso de relações que me fortaleçam onde eu possa me encontrar, pois estar só no mundo é naufragar na existência, é não comparecer as reuniões que irão contribuir para o sucesso da paz no mundo, as reuniões que farão as modificações necessárias de nos mesmos e que nos possibilitariam integrar de maneira a auxiliar a nós mesmos em absorver as competências necessárias para uma verdadeira qualidade de vida relacional objetivada.

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